31 outubro 2007

Grêmio para viagem

Duas pequenas sugestões para melhorar o desempenho do Tricolor–por-enquanto-da-Azenha em partidas fora do Rio Grande do Sul:

- Não comparecer às partidas fora do Rio Grande do Sul. O time descansa, economiza passagem, não tem jogadores expulsos e perde do mesmo jeito. Corre-se o risco de o time ser chamado de “amarelão”, mas sempre dá para alegar que a culpa é do “caozaéreo”.

- Comparecer às partidas fora do Rio Grande do Sul, mas não usar a camiseta tricolor. Aliás, sequer usar a camiseta do Grêmio. Usar uma camiseta de cor neutra, cinza, por exemplo. Ou, para combinar com a qualidade do futebol a ser apresentado, uma camiseta ridícula, dessas que a gente vê nos campos de várzea na beira da freeway: roxo com amarelo, laranja com verde-limão, xadrez, ciano com faixa fúcsia... Essa medida visa não envolver o Manto Sagrado Tricolor nesse tipo de evento degradante. Outra possibilidade seria a utilização de um uniforme vermelho, por razões inversas.

Mistérios da informática

O Rodnei, do Buracos da Baltazar, me alertou: o pdf da cartilha do Marcelo Danéris não está funcionando. Até aí, nada demais, não fosse pelo fato de o link ser esse mesmo!Por algum motivo, quando se clica na figura ao lado, abre uma mensagem de “página não encontrada” no Iarrú. Se você der um F5 ou clicar no ícone de atualizar a página, o erro persiste. Mas se você clicar ao lado do endereço e der um enter, o pdf baixa! Então o negócio é o seguinte, para quem quiser baixar o pdf: copie o endereço http://br.share.geocities.com/bagassauro/daneris.pdf, cole e dê um enter!

Outra alternativa é clicar com o botão direito sobre o endereço http://www.mariaceleste.com.br/mudanca.pdf e selecionar "salvar como". Se der um clic com o botão esquerdo, o documento não abre também...

28 outubro 2007

O leitinho das crianças

Para a sorte dos cartunistas e a desgraça do resto da população, de tempos em tempos surge algum absurdo desses para a gente ter sobre o que desenhar.

Mais uma batalha

Assim como havia acontecido contra o Atlético (MG) e contra o Goiás, mais uma vez o Grêmio iniciou uma partida no Olímpico de modo desorganizado e sendo dominado pelo adversário. O Náutico saiu na frente. Mas logo Tuta mostraria, em um mesmo lance, todas as virtudes que o caracterizaram nessa temporada: lentidão, gordura e imprecisão. Nosso paquidérmico avante foi lançado e iria perder na corrida para o zagueiro, mas deu uma trombada nele. Graças ao sobrepeso, acabou jogando o marcador longe e ganhando a frente da jogada. Então, Tuta olhou para a área e cruzou para Marcel. Um cruzamento totalmente equivocado que acabou entrando no ângulo do goleiro do adversário. Golaço! O resto da partida seguiu nesse ritmo louco e imponderável. No final, faturamos o Náutico mais uma vez.

13 outubro 2007

Surpresas do Monumental

O Olímpico não pára de me surpreender. Depois do “entrevero”, do pastel de queijo, das cervejas Bohemia (e agora da Bohemia escura, o que aumentou consideravelmente o meu consumo), dos gols do Marcel (que se recuperou e errou dois agora há pouco), hoje tive mais duas surpresas. Na saída do Olímpico, um carrinho, tipo de pipoca, vendendo... croissants! Croissants em saída de estádio de futebol?!? Os caras vão falir, certamente... E, durante, o jogo, outra surpresa. Certamente eles já estavam lá, como as cervejas Bohemia, mas eu não havia me dado conta: meia dúzia de gatos pingados atrás do gol do Davi Gusmão, onde ficava a Geral do Grêmio, quando surgiu. Com duas faixas azuis, duas pretas e uma branca ao estilo argentino/uruguaio, como a Geral.

Não sei quem são. Podem ser remanescentes da Raça, da Jovem, da Garra ou das três juntas. Mas é muito curioso comparar aquele arremedo de Geral com a Geral propriamente dita. Na falta de outro nome melhor, e em oposição à Geral, a chamo de Específica do Grêmio.

p.s.: Vendo o Diego Souza patrolar a zaga do Goiás por duas ou três vezes, me dei conta: para os que não viram ao vivo, não é exatamente a mesma coisa, mas era isso o que o Renato fazia. O Diego é um sub-Portaluppi. Quase dá para matar a saudade. Joga muito o Diego!

Polêmica

Há um mês, mais ou menos, fiz uma fotomontagem com a cara da Yeda sobre uma foto do último vídeo do Bin Laden. Coloquei uma legenda que falava sobre uma mensagem terrorista do atual - por assim dizer - governo, falando que não sabiam se poderiam pagar os salários de dezembro e o 13º do funcionalismo. Mas foi algo que ouvi ou li em algum lugar meio de relance. Essa história do terrorismo com os salários não repercutiu muito. Deixei a fotomontagem de lado. Aí, quando surgiu a história do pacote/tarifaço, resolvi aproveitar a fotomontagem. Troquei a legenda e postei. A montagem acabou indo parar no RS Urgente.

Para minha surpresa, a montagem causou uma estranha polêmica. Não por ser agressiva, ofensiva à - por assim dizer -governadora, essas coisas. A polêmica surgiu porque alguém achou que os caracteres árabes (ou como quer que se chamem) que estão embaixo da foto associam os muçulmanos ao terrorismo. Portanto, eu teria sido preconceituoso e estaria servindo aos interesses americanos. Nem adiantou explicar que os caracteres árabes já estavam na foto original e não foram colocados por mim. Em seguida, apareceram vários outros adeptos dessa estranha interpretação. Vão ser mal humorados assim no Oriente Médio! Houve até quem escrevesse: “Está mais do que evidente a associação do terrorismo com o oriente (muçulmanos/talibãs). Andou mal o chargista ao sobrepor (sic) a imagem da desgovernadora com a de Bin Laden, fazendo um link de que ambos são terroristas”.

Talibã? Daonde? Quem falou em Talibã? Será que o cara acha que aqueles filhos-da-puta dos Talibãs são pobrezinhos inocentes que só querem proteger seu povo? Até torço para que eles dêem um pau nos americanos, mas sei que quando isso acontecer, eles vão dar uma pau no resto dos afegãos - novamente - e ensacar as mulheres em burcas. E o cara está insinuando que o Bin Laden não é terrorista? Sem entrar no mérito sobre a causa que o Bin Laden defende, mas ele é o quê, então?

Na minha opinião, essa polêmica começou porque um paranóico ativista da causa palestina (ou árabe ou sei lá o quê) achou ruim a presença dos caracteres árabes. Mesmo que tenham sido colocados por uma emissora árabe que veiculou as imagens, e não por mim. Na seqüência, um bando de babacas que gosta de polemizar em blogs, preferencialmente de modo agressivo e autoritário, aderiu à tese. Mas essa é a minha opinião. Gostaria de saber a dos meus caros leitores:


O que você acha da polêmica fotomontagem?

As letras árabes são um sinal claro de preconceito contra muçulmanos
As letras ocidentais são um sinal claro de preconceito contra cristãos
Se fosse uma piada sem letras, seria um sinal claro de preconceito contra surdos-mudos
Sempre tem um paranóico para achar pêlo em ovo e outros babacas para ir na onda
Não sei / não quero opinar





Qual a profissão do Bin Laden?

Pacifista
Guerrilheiro e Terrorista
Sósia do Caetano Veloso
Terrorista treinado pela CIA que se voltou contra os EUA e por isso virou bonzinho
Não sei / não quero opinar



07 outubro 2007

05 outubro 2007

Terrorismo

De novo (novamente)

A fase anda braba, ando meio mal-humorado, pouco criativo, sem meu computador titular, com meu carro dando prejuízo, o Grêmio empatando no Olímpico, os pintores fazendo barbaridades na minha casa... Baixo astral, enfim. O jeito é seguir o exemplo da – por assim dizer – governadora e fazer mais com menos. No caso, outra charge com a mesma idéia.

03 outubro 2007

Aconteceu, virou manchete

Não que seja surpresa, mas é asquerosa a forma como a nossa imprensa tenta vender a idéia de que o pacotão da Yeda é a única e sensacional saída para a terrível e apocalíptica crise que assola o nosso estado. Crise que é terrível e apocalíptica mesmo com o legado do Rigotto, lembram, que, coitadinho, tinha feito um governo tão bom que deixou tudo pronto para colher os frutos nos próximos anos, para sorte de seu sucessor (por que eu não guardo esses recortes de jornal?).

Pois hoje ouvi um almofadinha sub-estagiário-aprendiz-de-jornalistazinho que não sei o nome, na rádio Bandeyedarantes, dar uma prensa no desembargador Marco Antônio Barbosa Leal. A suposta entrevista consistia em tentar constranger o desembargador com aqueles argumentos repetidos pelos seguidores da Rainha das Pantalhas – os do governo e os da imprensa. Perguntas do tipo “o senhor acha correto exigir um repasse de verbas sem apontar a origem dos recursos?” ou “não é melhor um orçamento com déficit do que um mentiroso?”. Primário, enfim. Como se coubesse ao desembargador ou a outra pessoa qualquer que não a – por assim dizer – governadora a elaboração de um orçamento que não fosse nem mentiroso, nem deficitário e que respeitasse a autonomia dos poderes. E como se coubesse ao sub-estagiário-aprendiz-de-jornalistazinho fazer esse tipo de defesa primária da – por assim dizer – governadora.

Também não é surpresa o conteúdo do jornal que li hoje pela manhã. Aliás, não li, pois meu estomago é fraco. Só dei uma rápida folhada, o suficiente para estragar meu início de dia. Desisti de tentar ler o jornal quando vi uma nota de um colunista elogiando a iniciativa de um deputado-jornalista-meteorologista: a criação de um e-mail por intermédio do qual os jornalistas poderão sugerir pautas para o parlamentar. Jornalistas sugerindo pautas para o parlamentar! É uma boa idéia, disse o colunista. Aí, eu larguei de mão! Não sem antes ter visto essa sensacional manchete:
A idéia expressa é tão absurda que eu acho que ela é realmente da – por assim dizer – governadora, e não de um jornalista tentando equivocadamente elogiá-la. Urgência e diálogo? E nessa ordem? Fala sério! Até posso ver a cena. A – por assim dizer – governadora dizendo para seus interlocutores:

-Aí, galera! Vamos dialogar! Mas tem que ser jogo rápido. Acho bom vocês concordarem rapidinho comigo e aprovarem as medidas, porque eu estou com pressa!

Chargezinha burocrática

Uma chargezinha meio mais ou menos, só para o blog não ficar parado e para publicar no JC sem ter problemas...