Fui ao Olímpico pela primeira vez em dezembro de 1977,
acompanhado de meu irmão mais velho. Lá se vão 35 anos. O Olímpico ainda não
era o Monumental, sequer existiam as arquibancadas superiores, que depois
virariam as cadeiras central e laterais, acima da geral. Foi um dia
inesquecível para um pirralho de sete anos.
Depois disso, fiquei anos sem voltar ao Olímpico. Só
retornei em 1983, mas dessa vez para nunca mais deixar de frequentar o nosso
Velho Casarão. Lá eu vibrei, gritei e cantei. Algumas vezes, chorei de tristeza
e muitas outras vezes mais, de alegria. Lá eu perdi a esperança, só para ver o
impossível acontecer no último minuto, no último segundo, só para lembrar que o
Grêmio é imortal.
Lá eu levei meus sobrinhos, meu irmão mais novo, meu filho.
Algumas vezes, fui acompanhado de amigos. Outras, me abracei a desconhecidos na
hora daquele gol, daquele título.
Lá eu vi Tarciso, André Catimba e Éder (e, de acordo com a internet, Alcindo Marta de Freitas!). Vi Mazzaropi, Tita, De Leon e Renato. Valdo Cândido Filho, o mais injustiçado nas listas de “melhores de todos os tempos”. Alfinete, Cristóvão, Cuca, Lima, Paulo Egídio, o Carrossel do Espinosa e o Grêmio Show do Otacílio. Vi gol de cabeça do Jardel. Vi Paulo Nunes, Émerson, Roger, Dinho, Felipão e seu esquadrão que nunca se entregava. Vi o pilantra - aquele cujo nome não pronunciamos - fazendo coisas que até o Playstation duvida. O 3-5-2 do Tite, com Marcelinho Paraíba, Mauro Capitão Galvão, Gilberto, Rodrigo Mendes, Zinho e a lambreta do Fábio Baiano. Andershow, Carlos Eduardo e Lucas Leiva. Tcheco, Diego Souza, o mestre Jonas e os quase títulos dos últimos anos. Viiiictor, três vezes o melhor do Brasil, autor de tantos milagres que eu perdi a conta. Por último, Elano e Zé Roberto. E vi tantos outros. Craques, quase craques e nabas da pior espécie. Vi adversários como Careca, Romário, Ronaldo, pilantra - aquele cujo nome não pronunciamos - e Neymar.
Lá eu vi Tarciso, André Catimba e Éder (e, de acordo com a internet, Alcindo Marta de Freitas!). Vi Mazzaropi, Tita, De Leon e Renato. Valdo Cândido Filho, o mais injustiçado nas listas de “melhores de todos os tempos”. Alfinete, Cristóvão, Cuca, Lima, Paulo Egídio, o Carrossel do Espinosa e o Grêmio Show do Otacílio. Vi gol de cabeça do Jardel. Vi Paulo Nunes, Émerson, Roger, Dinho, Felipão e seu esquadrão que nunca se entregava. Vi o pilantra - aquele cujo nome não pronunciamos - fazendo coisas que até o Playstation duvida. O 3-5-2 do Tite, com Marcelinho Paraíba, Mauro Capitão Galvão, Gilberto, Rodrigo Mendes, Zinho e a lambreta do Fábio Baiano. Andershow, Carlos Eduardo e Lucas Leiva. Tcheco, Diego Souza, o mestre Jonas e os quase títulos dos últimos anos. Viiiictor, três vezes o melhor do Brasil, autor de tantos milagres que eu perdi a conta. Por último, Elano e Zé Roberto. E vi tantos outros. Craques, quase craques e nabas da pior espécie. Vi adversários como Careca, Romário, Ronaldo, pilantra - aquele cujo nome não pronunciamos - e Neymar.
Tudo isto termina agora, neste domingo.
Ou não, pois, como canta a Geral, o sentimento não se
termina.
Olímpico Eterno!