28 junho 2008

Palavras que deveriam ser proibidas

Não agüento mais ouvir as seguintes palavras, que, por coincidência ou não, fazem parte do “dialeto almofadês”:

Foco (ou Focar) – de uma hora para outra, ninguém mais tem meta, objetivo ou alvo. Todos têm "foco". As pessoas não se concentram em algo, elas "focam".

Gestão - onde foi parar a boa e velha administração? Ou o gerenciamento? Se bem que é melhor nem lembrar a existência dessas palavras, senão daqui a pouco aparece algum candidato propondo um novíssimo choque de administração ou de gerenciamento.

Agregar – para que somar ou acrescentar, talvez contribuir, se o cara pode agregar, né?

Diferenciado – nada mais "igualizado" do que falar “diferenciado” ao invés de diferente.

Inverdade – é uma mentira de bunda-mole. Neguinho tem medo de levar processo por chamar outro de mentiroso, aí vem com esse papo de inverdade...

Acho que essas palavras deveriam ser simplesmente proibidas, aplicando-se severas penas a quem insistisse em usá-las. Se bem que, caso as palavras fossem de fato proibidas, caras como o Paulo Feijó ficariam mudos. O que até poderia ser uma boa...

25 junho 2008

Quero ser grande

Com tantas coisas acontecendo na CPI do Detran e em seus desdobramentos, eu ainda não tinha tido tempo para comentar um fato pitoresco, protagonizado pelo inqualificável deputado Pedro Pereira. Completo desconhecido de todo o eleitorado gaúcho, com exceção dos moradores de Canguçu e arredores, o deputado revelou-se uma prova viva de que educação e instrução são coisas completamente diferentes. Ao contrário do que fazem supor suas lamentáveis intervenções na CPI, o mal-educado deputado não é analfabeto. É médico, formado pela UFPel, como fez questão de salientar em uma determinada sessão, entre uma bagaceirice e outra. Um sujeito instruído, portanto, embora mal-educado.

Dos vários momentos varzeanos protagonizados por Pedro - que não é “Pedro, o Grande”, muito pelo contrário, como veremos a seguir – nenhum se compara ao episódio do “pequeninho”. O fato aconteceu durante depoimento do “homem-de-bem” Antônio Dorneu Maciel, dias antes de suas gravações telefônicas irem ao ar. Dorneu foi indagado sobre uma conversa telefônica, na qual eram mencionadas duas pessoas, um sujeito alto e um pequeninho. Dorneu perguntou ao glorioso deputado se não seria ele o “pequeninho”. Ao que o letrado médico respondeu:

-Se for preciso, eu mostro o pequeninho!

Que catiguria!

03 junho 2008

Drinque

Enquete

Quem você acha que deve ser o novo técnico do inter?

Celso Roth

Sebastião Barroso Lazaroni

Ernesto Guedes

Joel Santana

Oswaldo de Oliveira

Chiquinho

Apolinho

Orlando Bianchini

Kenny Braga

Yeda Crusius




02 junho 2008

Out of the little house

Do blog que tem banner da Aracruz e é escrito por abelhas operárias, mas leva o nome da abelha-rainha:

Foto: Mauro Mattos, Divulgação

"Enquanto a governadora Yeda Crusius se preparava, hoje, para receber o ministro da Cultura, Gilberto Gil, manifestantes do Movimento Mais Saúde para o Sus se concentraram em frente ao Palácio Piratini. Ao escutar a execução do hino, Yeda correu para a janela e balançou os braços como se estivesse regendo uma orquestra.
— O Gil vai adorar — disse a secretários e assessores que estavam na ante-sala de seu gabinete.
..."