Não agüento mais ouvir as seguintes palavras, que, por coincidência ou não, fazem parte do “dialeto almofadês”:
Foco (ou Focar) – de uma hora para outra, ninguém mais tem meta, objetivo ou alvo. Todos têm "foco". As pessoas não se concentram em algo, elas "focam".
Gestão - onde foi parar a boa e velha administração? Ou o gerenciamento? Se bem que é melhor nem lembrar a existência dessas palavras, senão daqui a pouco aparece algum candidato propondo um novíssimo choque de administração ou de gerenciamento.
Agregar – para que somar ou acrescentar, talvez contribuir, se o cara pode agregar, né?
Diferenciado – nada mais "igualizado" do que falar “diferenciado” ao invés de diferente.
Inverdade – é uma mentira de bunda-mole. Neguinho tem medo de levar processo por chamar outro de mentiroso, aí vem com esse papo de inverdade...
Acho que essas palavras deveriam ser simplesmente proibidas, aplicando-se severas penas a quem insistisse em usá-las. Se bem que, caso as palavras fossem de fato proibidas, caras como o Paulo Feijó ficariam mudos. O que até poderia ser uma boa...