31 dezembro 2011

Paralelo


Eu nem iria desenhar mais nada. Já estava de férias em 2011.
Mas ontem eu tive o desprazer de ver o cara-de-pau do Celso Bernardi no "Conversas Fiadas" e não pude deixar de dar meu pitaco...

24 dezembro 2011

Espírito do Natal Passado

Em 1991 eu iniciava a minha carreira como cartunista.
À época, eu publicava no já extinto jornal Radar, de Canoas.
As tiras publicadas abaixo são desta época, exatos 20 anos atrás.
Não são lá essas coisas, mas valem como registro histórico. E, na falta de desenho novo, servem também como mensagem natalina.
Feliz Natal, caros leitores!

25 setembro 2011

Rock in Rio

De tempos em tempos, ocorre um festival de música chamado Rock in Rio, que às vezes acontece no Rio e tem uma ou outra banda de rock. A charge abaixo é de 2001, quando o evento marqueteiro-musical-picareta tinha como apelo a paz mundial, ou algo assim, com direito a minuto de silêncio e outras bobagens do tipo. Só não combinaram com a gurizada que foi assistir ao Guns e teve que aturar o Carlinhos Brown.

10 setembro 2011

11 de setembro de 2001

Em setembro de 2001, eu tinha a convicção de que nenhum acontecimento poderia ser mais insólito e com cara de filme B do que o sequestro de Sílvio Santos, ocorrido no final de agosto. A charge abaixo fala da chatice evangélica da filha do Abravanel.


Entre uma menção a Deus e outra, a filha do Homem do Baú revelou que o sequestrador metido a MacGyver a chamava de princesa. Era a chamada Síndrome de Estocolmo, que fazia outras vítimas naquela época (o desenho tá ruim que dói, o sujeito saltitante era pra ser o FHC. Mas naquela época, qualquer bonequinho com "boca de sovaco" e cabelo grisalho era facilmente identificável).

Mas aquilo não era nada comparado com o que viria menos de duas semanas após. Acordei com a TV mostrando a primeira torre já em chamas e assisti ao vivo o choque do segundo avião. Lembro que recebi uma mesa digitalizadora, comprada pela internet, naquela tarde, enquanto as torres desabavam. A charge abaixo foi feita na noite daquele dia, durante uma reunião da Grafar, na CCMQ. Depois, foi finalizada com a mesa digitalizadora nova e publicada na revista Talebang. Uns três ou quatro anos mais tarde, o Marco Aurélio publicou uma versão cover degenerada no jornaleco da Azenha.



A revista foi publicada no final de 2001, em meio à paranoia que se seguiu aos atentados. Os EUA já haviam invadido o Afeganistão e iniciado sua Guerra ao Terror, que perdura até hoje e se espalha por todo e qualquer lugar do Oriente Médio onde houver petróleo.


25 agosto 2011

A Face Desconhecida da Legalidade

Esta semana, Zero Hora publicou uma série de reportagens intitulada “A Face Desconhecida da Legalidade”. De acordo com o jornal, a série tinha a pretensão de revelar "o que ainda não foi contado nos livros de história sobre o movimento". O que foi publicado em livros, portanto, não interessava nesta série. Talvez, por isso, a série não tenha mencionado o que foi revelado por Breno Caldas, na entrevista que concedeu a José Antônio Pinheiro Machado (sim, ele mesmo, o suposto cozinheiro-escritor). A entrevista foi publicada no livro "Breno Caldas- Meio Século de Correio do Povo", da editora L&PM, de 1987:

Breno Caldas - Não, no início era só a Guaíba. Só a Guaíba foi requisitada, ou então "encampada", como disse o Brizola. As outras estações ficaram no ora veja. Aquele fato político da Legalidade teve uma repercussão enorme, as pessoas acompanhavam cada passo, cada lance, a audiência era expressiva. Aí a Rádio Gaúcha resolveu aderir ao negócio, pediu para entrar ...e entrou. Depois de tudo, aconteceu um fato curioso. Um dia apareceu lá na Guaíba um diretor do Banco do Rio Grande e queria me dar dinheiro: disse que estava lá por ordem do governador para fornecer recursos, os recursos que eu precisasse, a título de indenização pela ocupação da rádio. Eu disse que não precisava, que não queria ....ele ficou surpreso: "Mas o que é que eu vou dizer ao governador?" "Diga que eu não quero dinheiro. No fim da ocupação, eu vou mandar uma conta, uma conta detalhada, correspondente exatamente às horas que ele ocupou a rádio." E, realmente, quando terminou o negócio,nós fizemos lá as contas de quantas horas a rádio ficou no ar a serviço da Legalidade e deu uma coisa ridícula...25 contos de réis ... Mandei a conta e eles pagaram. O nosso Maurício Sobrinho também resolveu mandar a conta da Gaúcha, embora a Gaúcha não tivesse sido requisitada ou encampada, mas sim tivesse aderido à Legalidade. Naquela época, o Maurício tinha comprado a TV Gaúcha do Balvé.. e lhe estava devendo 250 contos pelo período da Legalidade.. Então, na prática, o governo do Estado pagou a aquisição da TV Gaúcha...

07 julho 2011

27 junho 2011

Que droga!



Contra o São Paulo, deu o gol de presente para o Marlos. Contra o Botafogo, ele patrocinou o segundo cartão amarelo (=vermelho) do Fernando e o amarelo do Mário Fernandes. Ninguém erra passes com a precisão do Douglas!