Semana agitada na novela
O Novo Jeito de Governar. Uma novela que se arrasta interminavelmente, apesar dos
baixos índices de audiência. Vamos aos principais acontecimentos da semana:
Dona Benta, digo, Zilá Breitenbach serviu uma saborosa marmelada para os parlamentares que integravam a Comissão de Impeachment. Os que se recusaram a engolir a marmelada, como
Raul Pont, foram acusados de serem grosseiros. Dona Benta, digo, Zilá Breitenbach se queixou para a
Abelha Rainha.
Raul Pont mandou uma carta para a Abelhinha, respondendo à queixa de Zilá
e Elvino Bohn Gass mandou outra, respondendo à primeira carta do dia, enviada pela
Gov. A Abelhinha ficou com sua caixa de mensagens lotada.
Como dito, a primeira carta que a Abelhinha recebeu foi enviada pela
Gov, que resolveu deixar a
distância em que se mantinha (da realidade, talvez?) para
maltratar a nossa língua pátria. YRC acusou a sua sempre fiel Abelhinha de alguma coisa confusa, tipo
engajar-se sistematicamente em uma campanha liderada por Deputados do PT e agentes (?!?) do PSOL, que, numa linha metódica, desde o início do governo (?!?) estão reeditando (?!?) um golpe, apropriando-se da transparência e atribuindo magnitude extremada a gastos inerentes à representação de um alto cargo, mesmo que reconhecidamente gastos com notas transparentes (?!?), à luz do dia e feitos de forma parcimoniosa. Ou algo assim. Os poucos por cento que ainda pretendem votar nela fizeram
comentários irados no Blog da Abelhinha, acusando a ela e a RBS de serem de petistas, parciais e golpistas. Esse acontecimento deu um toque (ainda mais) surrealista à novela.
Ti
a Yeda se preparou para dar mais uma banda nos Esteites. Já estava
tudo engatilhado: saída de mansinho na sexta para São Paulo, embarque para a Califórnia para visitar o filho e, se desse tempo, uma reuniãozinha com a galera do Banco Mundial, lá por quinta-feira, para tomar um cafezinho e justificar as diárias. Enquanto isso, Paulo Feijó iria para Punta. Ninguém daria pela falta da dupla.