Crise

Velharia nova

Conforme prometido, aí vai uma nova velharia. Este cartum foi feito em 2001 para uma exposição do Gapa-RS. Na verdade, eu havia feito um outro, muito mais caprichado, com um vampiro mordendo o belo pescoço de uma ruiva. Nos dentes do vampiro, duas camisinhas. Evidentemente, já havia sido feito. Esse daí, provavelmente também, mas ninguém lembrava, então eu passei a acreditar que era uma idéia inédita. Nem sei se saiu a tal exposição, mas o cartum acabou sendo publicado anos depois n’O Pasquim 21. Mais precisamente na edição de nº 100, de fevereiro de 2004. Era uma edição de carnaval, com um encarte que falava sobre sexo seguro. Portanto, o cartum é uma velharia, mas é apropriado para o feriadão que se aproxima.

Para o blog não ficar parado

Semaninha de pouca movimentação no blog. Para não ficar mais tempo ainda sem postar, aí vai um cartum que eu fiz em 2001 para uma exposição no Atelier de Massas. Depois, ainda mandei ele para o World Press Cartoon, em Sintra - Portugal. Não ganhei prêmio, mas recebi um catálogo bacana e um certificado de participação bala! Atualmente, o cartum encontra-se em exposição permanente ao lado da minha churrasqueira. Quem quiser conferir, é só trazer uma picanha e um saco de carvão. Cervejas também serão vistas com bons olhos...

Em breve, novas velharias! Aguardem. Enquanto isso, também vale a pena dar uma conferida no blog Micro-Dramas. Acho que está meio desativado, tipo pior que o meu, mas tem vários mini-contos para conferir. O primeiro, do Barbosa Lessa, é duca!

Overdose

Porto Verão Alegre

Está rolando desde ontem na Usina do Gasômetro, aquele prédio à beira do Guaíba que a RBS empresta para a prefeitura de vez em quando, a exposição Pregando Peça. A exposição faz parte do Porto Verão Alegre. Acabou saindo meio aos trancos e barrancos. Eu nem iria participar, mas, atendendo ao pedido do Eugênio, cometi o cartum abaixo. Certamente, tem coisa melhor na exposição. Quem puder, vale a pena dar uma conferida.

O pânico do momento

Novo jeito de montar time

No sábado comentei com meu irmão e, mais tarde, com um amigo, que o Grêmio desse início de temporada parecia com o do início de 2006. Lembram? A era pós-Andreshow e pré-Hugo, com o Lipatin aparecendo como destaque da pré-temporada. Dureza.

Mas aí o Grêmio ganhou de 3x0 do flamengo. Assim, com minúsculas mesmo! Não o Flamengo do Rio, mas o flamengo de São Valentim. Apenas 3x0 (ano passado foi 9x0) e com uma atuação horrível.

Depois disso, comecei a achar esse Grêmio mais parecido com o de 2004! Tomara que eu me engane, mas Peter, Paulo Sérgio, Reinaldo et al. parecem ser do naipe de “El Pistolero” Garcez, Fábio Pinto, Rico, Luciano Ratinho... Medo!

A televisão me deixou burro, muito burro demais...

O novo jeito e o velho Busatto

BBB

Começou de novo esta imundície, o BBB Brasil. Desde 2002, a Globo coloca essa imbecilidade como um lucrativo calhau na sua programação. Durante meses, não é preciso produzir nenhum programa, comprar nenhuma série, filme, nada! Basta largar uma dúzia de idiotas despidos de suas roupas e de seus parcos neurônios em uma casa com piscina para atrair a atenção dos espectadores, voyeuristas iludidos pela promessa de que o show seja, de fato, reality.

Para não dizer que o BBB não serve para absolutamente nada, serviu para eu fazer essa charge, a primeira que publiquei no finado O Pasquim 21. Na época, Yasser Arafat estava cercado pelo exército israelense em seu quartel-general, na cidade de Ramala. Ao mesmo tempo, chegava ao fim a primeira edição do famigerado reality-pras-nêga-deles-show...

É brutis!

A primeira vez que desenhei o Zé Dirceu foi em 2004. Naquela ocasião, o Zé Mané recém aprontava a sua primeira alopração de âmbito nacional. Seu assessor direto, apontado por muitos como seu braço direito, o subchefe de Assuntos Parlamentares da Presidência da República Waldomiro Diniz, foi flagrado achacando o bicheiro Carlinhos Cachoeira. Coisa de picareta amador que não poderia dar certo, como tudo, aliás, que Dirceu e seus discípulos aprontaram...

Se fosse assim tão simples...

Morrem dezenas a cada final de semana. Se as pessoas não têm medo de perder a própria vida, certamente não terão medo de punições obviamente mais amenas do que a morte. Assim, mesmo que a RBS tenha ordenado o contrário, ou que as leis de trânsito fiquem mais severas, a violência no transito continuará. E continuarão todos os problemas decorrentes da nossa dependência excessiva do automóvel.