Hoje, enquanto fazia um lanche em uma confeitaria, resolvi folhear um exemplar do
Jornal do Comércio, por pura curiosidade mórbida. Não foi diferente do que eu imaginava: opiniões ultrafascistas, falando mal da Dilma, do pré-sal e tal e coisa.
Como disse, nenhuma surpresa, nada diferente do que eu imaginava. Aliás, algo foi diferente: a ênfase e a criatividade da puxada de saco na representante da direita no Piratini superaram minhas expectativas. Ainda mais após a sonora vaia que a
Governadora-ré levou no desfile do dia anterior. Todos se viram obrigados a noticiar o fato, desde
blogs pessoais, até os maiores
portais de notícias do RS, passando pela
Abelhinha amiga nas horas difíceis. Ninguém havia conseguido falar nada de positivo sobre a presença da Governadora-ré no desfile de 7 de setembro. Outros, como Cláudio Brito na Rádio Gaúcha, enfatizaram ainda
a proibição do acesso da imprensa à Governadora-ré, lamentando que uma forma de censura tivesse ocorrido justamente no Dia da Independência do país.
Enfim, todos falaram da vaia. Todos, menos meu
ex-vizinho de página. O Último dos Moitucanos não se deu por vencido e lascou, sem o menor constrangimento, uma notinha favorável, com direito a foto e interpretação do pensamento do (diz ele) admirado gari. Está certo. Como ele mesmo escreveu, alguém tem que carregar o piano...