25 junho 2008

Quero ser grande

Com tantas coisas acontecendo na CPI do Detran e em seus desdobramentos, eu ainda não tinha tido tempo para comentar um fato pitoresco, protagonizado pelo inqualificável deputado Pedro Pereira. Completo desconhecido de todo o eleitorado gaúcho, com exceção dos moradores de Canguçu e arredores, o deputado revelou-se uma prova viva de que educação e instrução são coisas completamente diferentes. Ao contrário do que fazem supor suas lamentáveis intervenções na CPI, o mal-educado deputado não é analfabeto. É médico, formado pela UFPel, como fez questão de salientar em uma determinada sessão, entre uma bagaceirice e outra. Um sujeito instruído, portanto, embora mal-educado.

Dos vários momentos varzeanos protagonizados por Pedro - que não é “Pedro, o Grande”, muito pelo contrário, como veremos a seguir – nenhum se compara ao episódio do “pequeninho”. O fato aconteceu durante depoimento do “homem-de-bem” Antônio Dorneu Maciel, dias antes de suas gravações telefônicas irem ao ar. Dorneu foi indagado sobre uma conversa telefônica, na qual eram mencionadas duas pessoas, um sujeito alto e um pequeninho. Dorneu perguntou ao glorioso deputado se não seria ele o “pequeninho”. Ao que o letrado médico respondeu:

-Se for preciso, eu mostro o pequeninho!

Que catiguria!

2 comentários:

Jens disse...

É o fim da várzea.
***
Porrada o som do Paulinho.
***
Um abraço.

Anônimo disse...

Tche Kaiser!!!! Ate meio envergonhado por esta peça ter como base eleitora canguçu, minha cidade, mas so para teres uma ideia, mesmo os que votaram nele, o chamam de cacchorro louco....bom dai vc ja tem uma base da figura...Pampeano