29 junho 2009

Trocando Chico Buarque por Tiririca

CREA- RS. Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado do Rio Grande do Sul . Entidade autárquica de fiscalização do exercício e das atividades profissionais e blá blá blá. Fiscaliza, regula e tal. Tudo bem, nada contra entidades que fiscalizam e regulam. Todo mundo é a favor delas - menos no jornalismo, porque o PIG é contrário, então todo mundo também é, até porque parece censura limitar o exercício do jornalismo a jornalistas, embora ninguém ache censura limitar o exercício do Direito a advogados, por exemplo. Mas isso é outro papo.

No momento, o assunto é o CREA- RS. Como o CREA-RS interfere na vida da maioria dos profissionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, Técnicos Agrícolas e afins? Ele fiscaliza, regula e... Cobra! No sentido financeiro mesmo. O CREA cobra anuidade e cobra por cada atividade que o profissional fizer. O cara emite um laudo, paga uma ART. Faz uma planta, paga uma ART. E, em troca, ganha o quê do CREA? Supostamente, garantias profissionais. Mas, na prática, assim de modo visível, uma revistinha.

Isso mesmo. Uma revista mensal. Antes, era um jornal. Nos últimos anos, passou a ser uma revista bonita, bem editada. De vez em quando, até com um ou outro artigo interessante. E sempre com uma charge colorida, com o traço refinado e a aquarela elegante do Santiago. Santiago desenha para a entidade desde 1986, primeiro no jornal, depois na revista.


Isso até este mês. Porque, no mês que vem, o humor elegante e multipremiado do Santiago será substituído por uma tosqueira inqualificável! Um chargista que, para dizer o mínimo, possui recursos técnicos e cognitivos muito escassos: Marco Aurélio.

Quer dizer, além de obrigar seus associados compulsórios a pagarem para trabalhar (nada contra, já disse), o CREA-RS os obrigará a verem coisas como estas (não tenho a menor idéia do que este desenho signifique. Por favor, não me expliquem).




O motivo? Ao que parece, o presidente do CREA-RS, Eng. Civil Luiz Alcides Capoani, acredita que assim sua entidade terá mais espaço na Zero Hora. A vantagem de se ter mais espaço no dito jornal, não se sabe...

Quem quiser manifestar sua opinião, sobretudo os leitores do Conselho em Revista - profissionais com “o CREA em dia” - podem fazê-lo por meio da ouvidoria do conselho ou pelo e-mail revista@crea-rs.org.br.

26 junho 2009

Michael Jackson

E morreu o Michael Jackson. O mais esquisito personagem do mundo pop. Um Elvis de sua época - tanto pela mudança de ícone da música jovem para uma caricatura degradada de si mesmo quanto pela forma como morreram. Aliás, uma das muitas esquisitices de "Wacko Jacko" foi casar-se com a filha de Elvis. Em novembro de 2003, Jackson foi preso por um curto período, acusado de molestar sexualmente várias crianças. A charge abaixo é sobre a liberação do cantor e foi publicada n'O Pasquim 21 e no Jornal do Comércio.


Nunca fui fã do cantor, mas tenho boas lembranças dele por causa dos Jackson Five. Principalmente o desenho animado, que era muito legal! Michael era o personagem preferido. O garotinho esperto que conversava com os ratinhos e com a cobra. O caçula, com o qual os espectadores se identificavam.

18 junho 2009

PAC gaudério


Para quem acha que o governo está paralisado, aí vai uma prova da pujança e do empreendedorismo de nossa governança. Nas fotos, detalhes de uma importantíssima obra, fruto dos Programas Estruturantes: a reforma do muro da Secretaria da Agricultura. Em meio à imundície e à buraqueira das ruas do bairro Menino Deus, jogado às traças pela administração municipal, emerge esta obra imponente, orçada em vultosos 43 mil reais. Sem ironia, 43 mil para dar uma tapeada no reboco, lixar uma grade e passar uma tinta, é, definitivamente, um grande investimento. Por certo, uma das obras capazes de mudar o perfil do Estado...

02 junho 2009

Conteúdo da programação

Eu tinha rabiscado esta charge há algum tempo. É bem apropriada para momentos em que há uma superexploração de uma tragédia por parte da mídia, sobretudo os telejornais. Como está acontecendo agora e acontece quase sempre.