29 novembro 2006

Te apresento minha amiga...


Que espetáculo! Sei que ainda vamos chorar muito disso, mas pelo menos enquanto a República das Pantalhas não se instala no RS, é possível dar muitas risadas com a dupla Yeda-Feijó. Enquanto o bolicheiro falido tem delírios eficientistas-privatistas, a Yeda aparece como papagaio de pirata, se achando, em uma foto ao lado de Lula. Bem, ela não estava exatamente ao lado e o Lula também não estava prestando muita atenção à presença daquela amiga do Paulo Tigre, mas pelo menos ela saiu bem na foto! Imagina quando ela contar pras amigas! Vão morrer de inveja e comentar: “Tá podendo, hein?”.

28 novembro 2006

Matando pato a botinada

É como dizem no futebol: bola pro mato, que o jogo é de campeonato! Não adianta jogar bonito, o que vale é o resultado! Pois aos 45 minutos do segundo tempo, digo na hora de mandar a charge pro JC, eu não havia imaginado nada que prestasse. Tive que apelar para a ignorância! Charge sobre futebol e com um trocadilhozinho muquirana!

Pior que o trocadilho, só a dor de cotovelo de ver o tal de Pato gastando a bola. Menos mau que o Ronaldinho voltou a ser o Ronaldinho! Pra quem não sabe, quando o Inter ganhou do DMLU, digo, LDU, eu tive uma visão: o Inter iria ganhar a Libertadores, mas o Ronaldinho iria meter eles em Tóquio! Essa é sua a missão nesse mundo! Foi por isso que ele saiu do Grêmio daquela maneira! Deus é grande!

Eu só não entendi ainda onde o Pato entra nessa minha professia...

Charge animada

Essa aí saiu n’O Pasquim 21, em 2003, só que em uma versão colorida, que eu acho que acabei perdendo. Abaixo, segue a versão animada da charge, que foi veiculada no site do jornal. Um trabalho de animação muito legal. Apenas a partir do desenho acima, conseguiram fazer um filminho, com roteiro e tudo!

23 novembro 2006

MCT - Movimento dos Com Terra - Parte 2

A propósito dos ruralistas, lembrei dessa charge aí debaixo, também. É de 2003, logo depois que a Brigada deu um pau nos ruralistas, lá mesmo em São Borja. A Brigada deve ter ouvido algum ruralista dizendo: “Vagabundo tem que levar é uma camassada de pau!”. A Brigada concordou...

Não sei se consegui resolver bem a piada, mas a idéia era que, do ponto de vista dos ruralistas, 13 mil hectares não é nada comparado com dois metros de brigadiano descendo o cacete!

22 novembro 2006

MCT – Movimento dos Com Terra

Ontem eu fui até a Estação Experimental Agronômica da UFRGS, em Eldorado do Sul, para coletar amostras de solo, além de pegar uma insolação e dar mais um passo em direção ao câncer de pele. Ossos do ofício de pesquisador em microbiologia do solo...

Pois no meio do caminho havia não uma pedra, mas um acampamento do que a imprensa chama de ruralistas, e o meu colega Bruno, de gauchinhos. Mais tarde, fiquei sabendo que os tais gauchinhos, ou ruralistas, como queiram, estavam ali e em São Gabriel para impedir a passagem de sem-terras. Fico me perguntando quem esses caras pensam que são para impedir quem quer que seja de ir para qualquer lugar. É muita prepotência! Além, é claro, de falta do que fazer. A propósito da falta do que fazer, e de outras coisas mais, é a charge aí debaixo, de maio de 2004, logo após o “abril vermelho”.

Boquinha -Parte 2

19 novembro 2006

Os monstros e os caras-de-pau


Essa charge aí de cima é um exemplo do que eu falava na postagem “Quem tem boquinha vai a Brasília”, aquela história dos monstros que eu gosto de desenhar. É de 2004, quando todo mundo reclamava do excesso de superávit primário para pagar o FMI. A charge foi publicada no momento em que o Lula havia proposto a criação de um fundo mundial para o combate à fome.

Por outro lado, a charge debaixo foi feita no final de 2005, quando o governo pagou o FMI, antecipando parcelas e economizando uma bela grana e calando a boca de muita gente (a minha, inclusive). De muita gente, mas não de todo o mundo: o governo foi criticado pela oposição por dar dinheiro ao FMI. Ou seja, foi criticado justamente por quem contraiu o empréstimo! É o que poderíamos chamar de novo jeito de ser cara-de-pau...


Muito glamour e pouca caloria...

18 novembro 2006

Quem tem boquinha vai a Brasília

Essa aí eu já deveria ter postado há vários dias, mas não tive tempo. É uma variação da “boquinha do Rigotto”. A diferença é que nessa charge não tem o Rigotto, o que a tornou publicável... Pode não ser muito brilhante, mas eu gosto tanto da idéia, quanto do desenho. A idéia me agrada por sacanear o PMDB, mas o ponto alto é mesmo o desenho. Gosto muito de desenhar esses monstros estranhos, ainda mais quando uso essas canetas que se assemelham ao pincel. Fica um traço solto, com variação na espessura. Acho bacana.

13 novembro 2006

Calhau



Pra vocês não dizerem que eu não postei nada ultimamente, aí vai uma charge/cartum genérica sobre o Grande Irmão do Norte. É de 2002 e foi feita para o 2º Fórum Social Mundial. Essa é a versão 2.0, um pouquinho diferente da que foi impressa em cartazes durante o Fórum.

10 novembro 2006

Em rota de coalizão

Churrasquinho de filme

E a véia Yeda começou com o pé direito... enfiado na jaca!
Eu não vi porque tenho estômago fraco, mas me contaram: ela foi ao programa do Jô e, com fascinante naturalidade, desrespeitou o finado Teixeirinha e sua ainda mais finada mãezinha e demonstrou um absoluto desconhecimento a cerca da geografia e da gastronomia do Estado, bem como da indumentária típica do gaúcho. Um fiasco! Algo sem precedentes, que poderia ser chamado de “um novo jeito de pagar mico”.
Do jeito que a coisa vai, o slogan do seu futuro governo será: “Cala a boca, Magda”!


09 novembro 2006

Rumsfeld pra lá de Bagdá


Pois o Bush perdeu as eleições e quem pagou o pato foi o Donald! A charge acima foi publicada em 2004 no Jornal do Comércio e n’O Pasquim 21.

02 novembro 2006

Nos Buracos da Cidade

Embora nascido em Porto Alegre, em 22 de outubro de 1970, imagino que lá pelo dia 24 ou 25 saí do Hospital Moinhos de Vento para a cidade vizinha de Canoas, onde vivi até 2002. Assim, como canoense, minha visão de Porto Alegre era a de quem chegava ao centro da capital de ônibus e, a partir dos anos 80, de Trensurb. E não era uma visão agradável. Porto Alegre, para mim, era aquela bagunça do entorno do Mercado Público: sujeira, água de peixarias escorrendo pelas calçadas, ônibus e pedestres se entreverando na praça XV. Um caos, enfim.

Em 1988, iniciei meu curso de graduação na Faculdade de Agronomia, na UFRGS. Isso, evidentemente, ampliou minha visão de Porto Alegre. Para pior. Porto Alegre tornou-se ainda mais desagradável. Para ir até a Agronomia, ônibus velhos me levavam por uma Avenida Bento Gonçalves com um estranho “canteiro central” de chão batido, com direito a uma baldeação em um terminal ainda mais estranho. Alternativamente, poderia pegar um ônibus arredondado da Carris, provavelmente da década de 1960, que me levava por uma picada que ligava a Protásio com a Ipiranga. Os nativos chamavam aquela picada levemente asfaltada de Avenida Antônio de Carvalho. Vindo pela Ipiranga, a viagem era mais rápida e ainda havia a bela visão da Vila Planetário. E a passagem escolar vinha impressa em um papel picotado, que tinha propaganda do Secretário de Transportes no verso.
Tudo isso mudou, inclusive a nojeira do Mercado Público e de seu entorno. E mudou a partir da eleição de Olívio Dutra, em 1989.

Ao longo das quatro administrações da Frente Popular, a Antônio de Carvalho passou a ser realmente uma avenida, a Bento foi reestruturada, a Vila Planetário foi urbanizada, o Mercado foi reformado, o Largo Glênio Peres substituiu aquele amontoado de ônibus. E os ônibus foram substituídos por modelos novos, até com ar condicionado! Sem falar na Terceira Perimetral, nos Telecentros, naquele condomínio da Princesa Isabel, na Vila Mário Quintana, na Vila Tesourinha... e, certamente, mais coisas que não vi, como canoense.

Porém, como portoalegrense desde 2002, eu vi o marasmo, a estagnação e o descaso da nova administração para com a Cidade. Essa, para mim, é a maior marca dessa administração: o descaso! E os seus sintomas mais nítidos são a sujeira das ruas e os buracos no asfalto. Se Porto Alegre queria, clamava por mudanças (como diziam os marqueteiros do Fogaça), elas vieram. Pelo menos no caso do asfalto, que se mudou de Porto Alegre deixando os buracos no seu lugar!

As charges abaixo foram publicadas em 2005 e, a do “mapeamento”, no inicio de 2006.