29 outubro 2006

As Vias

Essa charge foi feita na época em que o PMDB ainda cogitava lançar uma candidatura própria. Assim como as demais, postadas aí abaixo, ela resume o que é esse partido que, assim como tantos outros, cospe na sua história a cada instante, apenas para se manter no governo. Seja qual governo for. Esses partidos perdem as eleições no primeiro turno (ou nem concorrem) e se juntam com o mais provável ganhador em troca de umas secretariazinhas que garantem visibilidade a alguns poucos políticos “notáveis”. É assim em âmbito regional, em que uns pobres coitados seguram bandeiras com os dizeres “Sou PMDB, voto 45”, e também no nacional, em que uns espertalhões vão abocanhar alguns ministérios em troca de um discutível apoio ao Lula.



Abaixo, uma singela homenagem ao partido dos muitos nomes e que também segue a mesma lógica.

27 outubro 2006

Com Cara de Peixe Morto

Essa daí foi a minha primeira idéia para a charge de quinta do JC. Poderia ser com ou sem texto.

No fim, optei pela alternativa abaixo, menos "engraçadinha" e com mais conteúdo.

26 outubro 2006

Não Disse?

Quando eu mandei a postagem Chargezinha Meia-Boca, em 22 de outubro, cantei a pedra: "Alguém já deve ter feito no Charge on line. E, se ninguém fez, vai fazer."

E não deu outra: na quinta-feira, 26 de outubro, lá estava ela!

25 outubro 2006

O Que é o Estudo!


Essa daí foi a segunda menção honrosa no Salão Internacional de Desenho de Imprensa de Porto Alegre, em 2003. Nessa não faltaram pixels, de modo que eu fiquei em segundo lugar por conta do júri mesmo.

Eu gosto muito dessa charge por vários motivos: o desenho é legal, a piada é engraçada e, embora não pareça à primeira vista, tem conteúdo crítico. Ela mostra a enorme disparidade de forças em conflito no Iraque: de um lado, a superestrutura armamentista americana, com seus mísseis inteligentes (que às vezes confundem um tanque inimigo com um hospital, mas ainda assim são mais inteligentes do que o Bush) e do outro a auto-imolação dos homens-bomba.
Essa charge também foi selecionada no Salão Internacional de Humor de Piracicaba e publicada em O Pasquim 21.

Por um Punhado de Pixels

Essa daí foi a primeira “bola na trave”, menção honrosa do Salão Internacional de Desenho de Imprensa de Porto Alegre em 2002. Pra quem não lembra, no início de 2002 a dengue tomava conta do País.
Essa charge havia sido feita para o site do Sindicato dos Bancários. Eu fazia o desenho em alta resolução, em formato jpg, e depois exportava como gif para a internet. Pois logo desse desenho, eu perdi ou não salvei o arquivo em alta resolução. Na hora de mandar os desenhos pro Salão, fiquei com preguiça de escanear o desenho original e refazer a cor no Photoshop. Resultado: um dos jurados me contou que eu iria ganhar o primeiro prêmio, mas um outro jurado reclamou que o desenho estava com má resolução, aparecendo os pixels, e tal e coisa. E eu ganhei a menção honrosa e perdi uns pilas. Se a Martha Rocha perdeu por umas polegadas a mais, eu perdi por uns pixels a menos...

24 outubro 2006

É Campeão!

Depois de duas bolas na trave, também conhecidas como “Menção Honrosa”, finalmente ganhei o primeiro lugar da categoria charge do Salão Internacional de Desenho de Imprensa de Porto Alegre. Isso deve me dar direito, finalmente, a um prêmio monetário (desde que o Fogaça pague, é claro...). A charge vencedora, segundo o Moa, que não é uma fonte muito confiável, é essa aí abaixo, que vocês já conheciam da postagem “Na Moral”.

Quem quiser ver a abertura do Salão e confraternizar com seu ídolo chargístico e blogueiro, ao vivo e a cores, é só aparecer na Usina do Gasômetro hoje (24/10/2006) às 19:30 horas.

Nas próximas postagens, eu vou colocar as charges quase vencedoras dos Salões de 2002 e 2003. Não percam!

23 outubro 2006

Pra Bom Entendedor, Meia Vírgula Basta

O que é a língua portuguesa, não? A simples falta de uma vírgula fez o nosso bom FHC parecer um nefasto privatizador de estatais...

F-1

Em uma corrida estranha (até com ultrapassagens, aquelas coisas que aconteciam na década de 80, lembram?), encerrou-se nesse domingo a carreira brilhante de Schumacher. Já o Rubinho...

22 outubro 2006

Chargezinha Meia-Boca

Essa charge aí perdeu o vestibular para charge de segunda-feira do JC. Vai ficar só no rascunho também. Ela até que é engraçadinha, mas alguém já deve ter feito no Charge on line. E, se ninguém fez, vai fazer. Ela poderia ter também o Lula subindo as escadinhas, enquanto o Chuchu cai...
Bem, o problema com ela é ser um tipo de charge à toa, que eu não gosto, sem nenhum conteúdo crítico. Não é muito mais do que uma ilustração das pesquisas eleitorais (que pro meu gosto nem deveriam existir). Coisa que os irmãos Caruso e o Iotti (entre tantos outros) adoram fazer, aquelas coisas de corridas de automóvel ou cavalo com o líder das pesquisas na frente, ou gangorras com o cara no alto... Mas no desespero, tipo domingo às 19:00 horas, até quebraria o meu galho. Felizmente, imaginei uma outra sacaneando o FHC, o que é sempre uma alegria. Em breve, em um post perto de você.

20 outubro 2006

De Onde Veio o Dinheiro?

O dinheiro do Dossiê Cuiabá (o que esses caras queriam com um dossiê sobre a cidade de Cuiabá?), eu não sei de onde veio. Mas há quatro anos havia uma outra dinheirama, da qual nunca mais se ouviu falar, apenas vagamente. Até dizem que não tinha nada de irregular com ela, embora seja difícil de acreditar. Pois sobre essa grana, que derrubou a candidatura da hoje companheira Roseana, a explicação de sua origem vai aí abaixo:

18 outubro 2006

Mais Velha Que Jeito Novo

Essa daí foi a charge que saiu hoje no JC. Embora pareça, não é sobre o Lula nem a Yeda. Foi feita há dois anos e é daquelas eternas, que valem para qualquer eleição. Nesse sentido, é quase um cartum. A outra, sobre o Feijó, não foi aprovada. Seria a terceira charge seguida e pareceria uma campanha contra o Feijó. Pena que outras publicações não tenham esse cuidado de evitar campanhas contra o Lula, por exemplo. Mas o mais engraçado é que essa charge recauchutada me rendeu dois elogios ao longo do dia. Esse negócio de charge é assim mesmo: a gente pensa que fez uma charge genial e ninguém dá bola. Daí a gente faz uma matada ou “reciclada” e um monte de gente elogia, manda e-mail, comentário no blog, ganha prêmio... Vai entender!

16 outubro 2006

Limbo 4

Sei que é uma sacanagem, mas não resisti à tentação de chutar cachorro morto. No caso, dois, o Governo Rigotto e o Limbo. Do segundo, pode ser que a gente sinta falta. Se bem que um Governo Yeda talvez nos dê aquela sensação de "eu era feliz e não sabia"...

14 outubro 2006

Chega de Tanto Imposto!

Essa é uma das minhas favoritas. Tanto pelo desenho, que tá bacana, quanto pelo "contiúdo". Ela foi publicada em maio de 2004, depois de um dos tais “dia sem imposto”, com aquela função de filas nos postos de gasolina, matérias nos telejornais e tal e coisa... Eu fico me perguntando o que leva um sujeito a supor que a gasolina devesse ser isenta de impostos. Imagino que alguém que pense assim, também acredite que o seu automóvel devesse ser isento de impostos. E, talvez, que jamais pudesse ser multado, principalmente por um pardal faturador. E, evidentemente, esse alguém deve odiar os famigerados pedágios. O que me leva a outra pergunta: nesse mundo sem impostos, multas e pedágios, de onde alguém iria tirar dinheiro para fazer as estradas e ruas onde esses carros andariam com sua gasolina barata? Vai ver, nesse mundo ideal, Deus, na sua infinita bondade, e aproveitando alguma verba excedente após o fechamento do Limbo e o conseqüente enxugamento da máquina celestial, dissesse: “Faça-se a auto-estrada! Com pelo menos três pistas, sem curvas nem limite de velocidade, que é pra rapeize barbarizar no volante”!

13 outubro 2006

Limbo 3

Vocês já imaginaram as conseqüências do fechamento do Limbo? O que acontecerá com todos que estão por lá? O governo Rigotto, por exemplo?

12 outubro 2006

Há Três Anos

Em 2003, Flávio Obino implantava seu novo jeito de governar na presidência do Grêmio. Assim, o outrora glorioso Tricolor da Azenha caía pelas tabelas. No dia 12 de outubro, enfrentava o arquiinimigo, que tinha o então emergente time de Muricy Ramalho, em pleno Beira-Rio. Pra completar o sofrimento, eu ainda tinha que fazer a charge para segunda-feira e não tinha nem idéia do que desenhar. No primeiro tempo o Christian fez um gol e eu fiz um desenho dele. Aí fiquei esperando o resto da piada aparecer e torcendo (duplamente) para o grenal terminar em 1 x 0. Lembrei dessa charge porque hoje é 12 de outubro e eu também não sei o que desenhar para amanhã... E hoje não tem grenal!

11 outubro 2006

Tem Quem Goste...


Um desenhinho feito na corrida, mais ou menos com o mesmo cuidado com que a Yeda escolhe seu vice. Mas dá o recado...

10 outubro 2006

O Jeitinho Dela

Pra quem ainda não conhece...

Limbo 2

É só um rabisco, por enquanto. Mas, se não aparecer idéia melhor até quinta-feira, essa daí vira charge mesmo! Por enquanto, está, digamos assim, no limbo...

08 outubro 2006

Reengenharia Celestial

Esse ano de 2005 tem sido implacável com aquelas coisas abstratas, nebulosas, nas quais a maioria das pessoas achava difícil acreditar. Ensinaram-nos que elas existiam e nós sempre com um pé atrás, mas fazendo de conta que acreditávamos. Mas esse ano, não! Elas acabaram! Uma a uma. Primeiro foi Plutão. Depois foi o governo Rigotto. Esse, dizem, teria sido uma maravilha, se não fosse São Pedro... Teve ainda a cláusula de barreira, que atropelou o PV, o PPS e outras siglas imaginárias da nossa sopa de letrinhas partidária. E agora foi a vez do Purgatório ir para a banha! Dizem que o São Pedro também está por trás disso. Ou o Zé Dirceu!

06 outubro 2006

Fábula Fabulosa

Essa é a fábula da anta e do elefante. Foi feita também durante as eleições municipais de 2000, mas acabou não sendo utilizada. Em 2002, nas eleições para o governo do Estado, ela foi atualizada com o nome do Rigotto no lugar do Collares e finalmente foi publicada. Aí embaixo está uma versão interativa, mais de acordo com esses tempos de novidades, em que você pode completar com o nome de sua preferência, tanto no âmbito regional como no nacional. Daqui há dois anos, se o blog ainda estiver no ar (no ar ou onde quer fiquem essas coisas), eu publico ela de novo!

05 outubro 2006

Válido Até:

Essa também é velha, mas o prazo de validade ainda não venceu. E, pelo jeito, não vai vencer tão cedo...

04 outubro 2006

Velho Jeito de Postar

E aqui estou eu de novo revirando meu gavetão virtual. Pegando velharias que não tem mais nada a ver com o presente. Olhando para o passado, ao invés de olhar para a frente, para o novo. Eu sei, é uma vergonha, mas o único jeito de atualizar o meu blog diariamente é pegando essas velharias. Fazer o quê, né?

Essa aí embaixo é de 2000, época de eleições municipais, aquela que o Tarso ganhou. Pra ver como o desenho é antigo! O PT ganhava eleições, veja só... Pois essa velharia, que nada tem a ver com o atual momento de renovação, é do tempo em que a Yeda usava um “Y” estiloso como logomarca. Exatamente igual ao que ela a usa hoje em dia, só que esse de agora é novo porque tem um mapa do Estado no fundo. Naquela época, a Yeda já era uma velha conhecida do meio político, portanto ainda não era uma novidade. Isso faz tanto tempo, que naquela ocasião ela ficava sempre falando a mesma coisa. Ela repetia o tempo todo que representava a igualdade da mulher, ao contrário de hoje em dia, quando ela repete o tempo todo que é a novidade da mulher.

Hoje tudo é diferente, novo... Enfim, hoje é um novo dia, de um novo tempo que começou! Mas sei lá. De repente esse desenho até serve como um alento, já que nos mostra que as coisas realmente mudam. É como diz aquela música nova do Belchior: o novo sempre vem!

03 outubro 2006

Novo Jeito de Desenhar


Como diz sua excelência, o nobre deputado Mano Changes, chega dos mesmos! No caso, chega dos mesmos assuntos, essas coisas de eleições e dossiê Cuiabá (aliás, me pergunto por que aqueles canalhas, a mando do Lula, queriam comprar um dossiê sobre a cidade de Cuaibá?). Essa charge aí é sobre o Grande Irmão do Norte e suas dificuldades em obter colaboração dos terroristas, mesmo quando eles são tratados a pão-de-ló.

A Maldição de HTML

Pronto! Resolvido o problema da formatação. É como eu digo sempre: há forças ocultas que estão além da nossa compreensão e com as quais não devemos mexer. Do contrário, seremos punidos por nossa ousadia. Uma delas é o código fonte do blog. Graças a um "<--" ou algo assim no lugar errado, nada mais deu certo na vida desse blog. "Não" virou "não", "é" virou "é", e assim por diante.
A idéia era remover essa barra azul do Blogger que aparece aí em cima. Pra quê? O Deus Blogger, na sua infinita misericórdia, abriga o blog e em troca pede apenas para eu manter sua barrinha. Mas não, o infiel tinha que profanar seu código fonte! A ira divina se abateu sobre o profanador, até que esse se arrependesse e removesse o código herético “<--” ou algo assim.
Agora tudo está numa boa, simples assim. Sem nem ao menos a necessidade de sacrifícios de pobres animais. Claro, se os pobres animais entendessem de HTML, tudo teria se resolvido mais rapidamente.

Houston, We Have a Problem

Como puderam notar, os textos do blog ficaram meio estranhos. Aparecem umas coisas tipo não é no lugar do nosso bom e velho idioma. Estou tentando resolver isso. Por enquanto, entrem no menu "EXIBIR/CODIFICACAO" e selecionem UNICODE (UTF-8).

01 outubro 2006

À Espera de Um Milagre

E não é que compram? Compraram e, pelo jeito, vão pedir bis! Ou não?


Para quem não sabe, eu sou gremista. Na condição de gremista, esse ano eu me preparei para o pior com a devida antecedência. Aceitei que o Inter seria campeão sul-americano e nem sofri na final da Libertadores. Até me diverti imaginando o pânico dos colorados no Beira-Rio a cada ataque do São Paulo.
Como eleitor eu também já estava preparado para coisas ruins. Já havia aceitado a idéia de mais quatro anos com o Rigotto. Mas, subitamente, uma catástrofe começou a se anunciar: um segundo turno entre Rigottinho e Yeda “Cruela Cruel” Crusius.
Essa possibilidade só era comparável à sensação que nós gremistas tivemos na épica (e varzeana) “Batalha dos Aflitos”. Naquele dia, enquanto os jogadores do Grêmio eram expulsos em massa, fiquei esperando o inevitável e imaginando mais um ano de humilhações, sendo massacrado por Anapolinas da vida e sem o Andershow para dar um alento. Mas aí, o Galatto defendeu o pênalti! Era pouco ainda. Eu nem vibrei muito porque a situação era muito adversa. Mas aquela defesa foi fundamental para que o milagre acontecesse e o Grêmio vencesse aquela partida.
É assim que eu vou para esse segundo turno, com a mesma sensação que tive após a defesa do Galatto. Uma contida alegria, sabendo que ainda é muito pouco, que a situação é muito adversa. Mas quem sabe o Olívio não surpreende a todos e marca um improvável e inesquecível golaço, como aquele do Andershow?

Coração de Luto

E pensar que há oito meses ele queria ser presidente...