22 dezembro 2008

Reforma agrária

Hoje pela manhã eu estava conversando com um colega sobre a desapropriação da Fazenda Southall e a concessão da posse da área aos assentados. Comentava sobre o fato de que as ocupações e as reintegrações de posse eram amplamente divulgadas pelos jornalecos guascas, mas o assentamento passou em brancas nuvens. Nada de surpreendente, em se tratando da nossa imprensa.

Um pouco mais tarde, comecei a procurar por umas charges sobre ecologia, para um trabalho que me encomendaram, e acabei encontrando o cartum abaixo. É de 2006 e foi feito para uma exposição que foi organizada pelo MST, com curadoria do Fraga, se não me falha a memória.

Para ver em tamanho decente, clique na imagem.

19 dezembro 2008

Seitas suicidas

Esta charge não é sobre nada em particular. Mas serve para quase tudo o que se discute no RS: Ford, papeleiras, estádios-arenas-fifas, pontais e outros que tais.

10 dezembro 2008

Novas velharias (de novo e de novo...)

Pois é, mais uma vez o blog ficou às traças. E, ao invés de eu tomar vergonha na cara e fazer uma charge nova, resolvi aplicar o golpe da publicação de charges históricas, vulgo velharias.

A primeira que eu achei no meu baú virtual é de 2001. Fala da ajuda humanitária gentilmente oferecida pelos estadunidenses aos afegãos. Foi publicada na revista Talebang.

A segunda é de 2002. Foi feita à época do assassinato de Tim Lopes que, entre outras reações, mais ou menos legitimas, gerou um bizarro debate sobre liberdade de imprensa. Por meio de alguma estranha linha de raciocínio, alguém da Globo conseguiu ver no assassinato, com requintes de crueldade, uma forma de censura. O Elias Maluco foi transformado de sociopata homicida a censor. E essa verdadeira estupidez não foi contestada por ninguém na grande imprensa. Nem chargistas, nem colunistas!

A charge foi feita para o Pasquim 21, mas não foi publicada.



A terceira também é de 2002. É sobre um avião batendo em um prédio - no caso, a Torre da Pirelli, em Milão. Mas o fato, em comparação com o 11 de setembro do ano anterior, não teve o mesmo impacto, literalmente...

02 dezembro 2008

Enquanto isso, em Washington...

A fórmula

Assistir aos telejornais pode ser uma experiência transcendental. Tive uma verdadeira revelação durante o Jornal da Globo do dia 2 de dezembro de 2008, quando a apresentadora fez a chamada das matérias da edição:

-A expectativa de vida dos brasileiros aumentou. Mas poderia ser ainda maior, não fossem as mortes violentas.

Que análise profunda! Dito de outro modo, se eliminarmos as mortes violentas, os brasileiros viverão mais. E, seguindo o raciocínio, ao eliminarmos também as não-violentas, viveremos para sempre! Genial! Graças ao Jornal da Globo, descobri a fórmula da imortalidade: basta não morrer.