11 outubro 2009

Resumo da novela

Semana agitada na novela O Novo Jeito de Governar. Uma novela que se arrasta interminavelmente, apesar dos baixos índices de audiência. Vamos aos principais acontecimentos da semana:

Surgiram notas fiscais comprovando que a reforma e a decoração da Casa do Espanto foram pagas com dinheiro público. Decoração de gosto duvidoso, diga-se de passagem. Como sempre, os documentos foram recebidos com o bordão “Não há fatos novos”, acompanhado das risadas da claque ao fundo. O público já não acha a mesma graça. Entre os itens comprados, destacam-se o piso emborrachado, seis luminárias da Casa das Pantalhas, camas infantis e um "belíssimo" puff verde. Alguns espantaram-se com o valor das luminárias – mil reais cada uma. Contudo, para o uso que a Gov faz das pantalhas, o valor não é tão elevado assim. Um vestido de gala de um estilista famoso custaria muito mais. Seis mil reais em pantalhas de gala é uma bagatela!

Dona Benta, digo, Zilá Breitenbach serviu uma saborosa marmelada para os parlamentares que integravam a Comissão de Impeachment. Os que se recusaram a engolir a marmelada, como Raul Pont, foram acusados de serem grosseiros. Dona Benta, digo, Zilá Breitenbach se queixou para a Abelha Rainha. Raul Pont mandou uma carta para a Abelhinha, respondendo à queixa de Zilá e Elvino Bohn Gass mandou outra, respondendo à primeira carta do dia, enviada pela Gov. A Abelhinha ficou com sua caixa de mensagens lotada.

Como dito, a primeira carta que a Abelhinha recebeu foi enviada pela Gov, que resolveu deixar a distância em que se mantinha (da realidade, talvez?) para maltratar a nossa língua pátria. YRC acusou a sua sempre fiel Abelhinha de alguma coisa confusa, tipo engajar-se sistematicamente em uma campanha liderada por Deputados do PT e agentes (?!?) do PSOL, que, numa linha metódica, desde o início do governo (?!?) estão reeditando (?!?) um golpe, apropriando-se da transparência e atribuindo magnitude extremada a gastos inerentes à representação de um alto cargo, mesmo que reconhecidamente gastos com notas transparentes (?!?), à luz do dia e feitos de forma parcimoniosa. Ou algo assim. Os poucos por cento que ainda pretendem votar nela fizeram comentários irados no Blog da Abelhinha, acusando a ela e a RBS de serem de petistas, parciais e golpistas. Esse acontecimento deu um toque (ainda mais) surrealista à novela.

Tia Yeda se preparou para dar mais uma banda nos Esteites. Já estava tudo engatilhado: saída de mansinho na sexta para São Paulo, embarque para a Califórnia para visitar o filho e, se desse tempo, uma reuniãozinha com a galera do Banco Mundial, lá por quinta-feira, para tomar um cafezinho e justificar as diárias. Enquanto isso, Paulo Feijó iria para Punta. Ninguém daria pela falta da dupla.
Mas aí um grupo de servidores ameaçou estragar o feriadão dos dois e entrar na justiça para que Feijó assumisse o governo (?!?). Achando que a transmissão do cargo para o vice seria mais uma reedição do golpe apropriativo da transparência à luz do dia em decorrência da tendência de golpe, que enquanto pessoa e governadora, Tia Yeda resolveu ficar por São Paulo mesmo. Sem agenda oficial, que é feriadão e ninguém é de ferro!

05 outubro 2009

Olho da rua


O QUE: Sessão de autógrafos de Olho da Rua, de Kayser
QUANDO: 14 de outubro, quarta-feira, às 19h
ONDE: Gibi Bar Bruschetteria (Rua Bento Figueiredo 72, Bom Fim - Tel.: 3028 2530)
ISBN: 978-85-88715-60-8
PÁGINAS: 88
FORMATO: 15 x 12,5 cm
EDITORA: Armazém Digital
PREÇO: R$ 15,00

03 outubro 2009

Fossa olímpica

Curiosa a súbita preocupação de algumas pessoas com os Jogos Olímpicos Rio 2016. Uma preocupação que essas pessoas jamais tiveram quando pleitearam incentivos fiscais para atrair indústrias multinacionais ou recursos públicos para salvar empresas nacionais falidas. Naquelas ocasiões, certamente, não faltavam recursos para a educação.