28 junho 2008

Palavras que deveriam ser proibidas

Não agüento mais ouvir as seguintes palavras, que, por coincidência ou não, fazem parte do “dialeto almofadês”:

Foco (ou Focar) – de uma hora para outra, ninguém mais tem meta, objetivo ou alvo. Todos têm "foco". As pessoas não se concentram em algo, elas "focam".

Gestão - onde foi parar a boa e velha administração? Ou o gerenciamento? Se bem que é melhor nem lembrar a existência dessas palavras, senão daqui a pouco aparece algum candidato propondo um novíssimo choque de administração ou de gerenciamento.

Agregar – para que somar ou acrescentar, talvez contribuir, se o cara pode agregar, né?

Diferenciado – nada mais "igualizado" do que falar “diferenciado” ao invés de diferente.

Inverdade – é uma mentira de bunda-mole. Neguinho tem medo de levar processo por chamar outro de mentiroso, aí vem com esse papo de inverdade...

Acho que essas palavras deveriam ser simplesmente proibidas, aplicando-se severas penas a quem insistisse em usá-las. Se bem que, caso as palavras fossem de fato proibidas, caras como o Paulo Feijó ficariam mudos. O que até poderia ser uma boa...

10 comentários:

Anônimo disse...

APOIADO!

Anônimo disse...

Posso acrescentar?
Com certeza

Kayser disse...

Com certeza, Anônimo!

José Elesbán disse...

caro Kayser,
permita-me umas pequenas discordâncias, embora, eu com certeza apóie a entrada de com certeza na lista.
Agregar - taí uma palavra que ficou legal pra mim, porque agregar lembra gregário, e comunicação, talvez até solidariedade, mais que adicionar, ou acrecentar.
Diferenciado - eu implicava com a palavra até alguém vir com colocações interessantes no antigo saite No Mínimo. Diferenciado é diferente de diferente, pois o diferente já não é igual, enquanto o diferenciado seria o que se destaca entre iguais. Como diria o gringo, não sei se é vero, mas é bene trovato...
[]

Anônimo disse...

Hahahaha!
"inverdade - é uma mentira de bunda-mole."
Hahahahahahahaha!!!!
Valeu a semana!

Anônimo disse...

Nisso eu lembrei de uma discussão em uma câmara dos vereadores no interior aqui de Minas.
Os dois vereadores estavam numa discordância alucinada, mas ficavam se segurando nas palavras e chamando um ao outro de "sua excelência". E era "Sua Excelência está equivocado" pra cá, "Sua Excelência me perdoe, mas isso aí não tem nada a ver" pra cá... Enfim, um deles perdeu a paciência e o decoro, e disparou um palavrão. E então o outro reagiu: "Mas peraí, assim Sua Excelência está ofendendo a MINHA Excelência!" Hahahahahahahahahaha!

Anônimo disse...

não existe mais funcionário, agora é "colaborador"... haja paciência.
mas o "a nivel de" ainda é imbatível!!!

Guilherme Tolotti disse...

Inverdade é a melhor, "Vossa excelência diz uma inverdade"... mentiroso salafrário, isso sim, hehehe

Anônimo disse...

inverdade é dose mesmo, mas cara pode impedir o Feijó de falar, mas deixa o home apertar o pray!

Luna, como a Lua disse...

Se você me permite, gostaria de acrescentar três "palavras" que deveriam ser exterminadas do vocabulário almofadês.

Pensar Fora da Caixa - A gente deveria rezar prá que algumas pessoas simplesmente pensassem. Onde, seria apenas um detalhe...

Veja bem... - Quando a frase começa assim, pode ter certeza que a pessoa não sabe a resposta ao que foi perguntado...

Na verdade... - Nada mais pretencioso do que começar uma frase com: "Na verdade..."

Adorei o blog. Um abra;o enorme, Telma Oliveira