01 janeiro 2011

Despedida em grande estilo

O Cão Uivador previu que os últimos dias de Yeda iriam nos brindar com muitos momentos de comicidade e constrangimento. E ela não decepcionou. Ao contrário, se despediu do seu (por assim dizer) governo com uma peculiar aula sobre a história do Palácio Piratini. Eis a transcrição de um trecho de seu discurso (que pode ser conferido aqui, para que não digam que eu estou inventando):

“...no Palácio Piratini. Este Palácio, ele foi construído como uma afirmação política do novo. Seu primeiro morador, Bento Gonçalves, ele construiu o Palácio sobre uma estrutura que deveria ter sido feita para outro palácio, mas a afirmação do novo ou para mudanças que a história registra, a história analisa... E em 17 de maio de 1921 o primeiro morador governante, que foi o Bento Gonçalves, veio a este Palácio.”

Nota do blogueiro: A atual sede do governo do Rio Grande do Sul foi, sim, ocupada pela primeira vez em 17 de maio de 1921 (ou em 16 de maio, dependendo da fonte consultada). Mas pelo então presidente do Estado Antônio Augusto Borges de Medeiros, que decidiu mudar-se para o novo prédio, construído no mesmo lugar onde antes estava o “Palácio de Barro”, que foi sede do governo por 107 anos. A ideia de uma nova construção surgiu durante o governo de Júlio Prates de Castilhos, em 1894. A pedra fundamental do novo Palácio foi lançada em 27 de outubro de 1896.
Bento Gonçalves da Silva havia morrido um “pouquinho” antes da inauguração do Piratini, em 1847.

10 comentários:

elektrofossile disse...

As pantalhas! As pantalhas!

Jens disse...

Já tô com saudade dos micos da véia.

Jean Scharlau disse...

O Tarso poderia contratá-la, para Boba do Palácio.

cao@dino disse...

agora eu entendi porque a velha pilantra encasquetou que tinha fantasmas no palácio e deitou o cabelo lá para o CAFF.era o fantasma do bento gonçalves que provocava calafrios ao puxar os pés dela.ieda das pantalhas e zé bolinha vão formar uma dupla caipira,pois precisam pagar seus advogados para não verem o sol nascer quadrado.

rodrigo aguiar disse...

e o engraçado é que nenhum jornalista da "grande" imprensa percebeu essa gafe titânica, do tamanho do piratini. não acho nem que quisessem preservar yeda. na real, sabem tanto de história quanto a ex-governadora. e tem gente que paga seus pilas todos os dias para ler esses jornais de m.

ERick disse...

A saída da Yeda não poderia ter sido diferente. Condiz com o que foi o seu (des)governo.
Há de se "lamentar" apenas o fato que os cartunistas perderão uma fonte inesgotável de piadas prontas.
Um grande abraço!

Kayser disse...

É verdade, Erick. Agora vamos ter que inventar as piadas de novo.

Armazém Colonial disse...

Pois é. Os Catarinenses é que dão gargalhadas, pois mandaram para cá o pior que tinham e se tornou a chefe de Governo.
Isto mostra a decadência do povo de nosso Estado que antes mandava e dava as ordens, éra considerado o melhor e mais rico Estado da União, agora elege até girafa, porco e muitos outros tipo de gente.
Não adianta reclamar ou querer gozar com a própria desgraça, temos que engolir e tentar reverter a cabecinha de nossa gente (dos que aqui ainda ficaram, pois quem pode foi-se).

Rodrigo Cardia disse...

Cinco dias desde que a Yeda foi embora, e o Piratini deixou de ser fábrica de piadas. Que "saudade"...

Cé S. disse...

O tal do Novo Jeito de Governar se despediu inventando um passado impossível, quiçá pra celebrar sua arrogância vazia. Que coisa.