Essa charge era para ser uma brincadeira misturando as obras superfaturadas, desvendadas pela "Operação Navalha", e o Baixinho, com seu Gol Mil e sua estátua de bronze. Não sei se deu muito certo.

A charge mostra também a má-vontade com que a façanha é tratada. O Romário é uma mala, sem dúvida. Também não há dúvidas de que é patético ver o antes ágil e veloz atacante do Vasco arrastando-se, com seus cabelos grisalhos, ao redor da grande área. E é claro que ele não fez 1000 gols como profissional. Ele mesmo admite. Mas o Pelé é uma mala muito mais pesada e também não fez mil gols. Pelo menos não em jogos oficiais. A propósito, para o Baixinho faltam apenas três gols para superar o Pelé em jogos oficiais. Seria ótimo, não?
Por fim, devo dizer que esse gol marcado pelo já quarentão centroavante me deixa com um sentimento ambíguo. Por um lado, é o fim dessa agonia constrangedora que foi a busca pelo Gol Mil. O que é ótimo! Mas, por outro, é também o fim definitivo da carreira de Romário. O que é uma pena.
Romário foi o genial atacante que arrasou na Olimpíada de 1988 e na Copa de 1994. E foi também o cara que abdicou do posto de melhor do mundo, em 1995, para ser um bagaceiro que jogava bola no Flamengo. Ele trocou o Barcelona e o topo do mundo futebolístico por uma partida de futevôlei na praia. E, a partir daí, nunca mais foi o mesmo. As arrancadas em direção ao gol foram ficando cada vez mais raras, prenunciando uma decadência precoce. Mas, quando parecia que ele estava acabado, eis que surge o “Romário v. 2.0”, o surpreendente “homem–invisível” , senhor da grande-área. A bola vinha cruzada de um lado e lá aparecia Romário, do nada, totalmente livre, desmarcado, no lado oposto, para empurrar a bola para as redes. Como é que ninguém marcava aquele cara? Ele só fazia esses golzinhos que até o Pedro Júnior faria (em tese, é claro). E como fazia esses golzinhos! Foi assim que eu o vi no Olímpico, em 1998, marcando um gol no Grêmio, pela Copa do Brasil. E foi assim que ele se tornou o goleador do Campeonato Brasileiro em 2005, já muito veterano.
Romário está entre os grandes centroavantes que eu vi jogar, junto com Reinaldo, Careca, Van Basten e Ronaldo. Com o fim de sua carreira, resta apenas o Fenômeno na minha lista dos grandes atacantes.
Por fim, devo dizer que esse gol marcado pelo já quarentão centroavante me deixa com um sentimento ambíguo. Por um lado, é o fim dessa agonia constrangedora que foi a busca pelo Gol Mil. O que é ótimo! Mas, por outro, é também o fim definitivo da carreira de Romário. O que é uma pena.
Romário foi o genial atacante que arrasou na Olimpíada de 1988 e na Copa de 1994. E foi também o cara que abdicou do posto de melhor do mundo, em 1995, para ser um bagaceiro que jogava bola no Flamengo. Ele trocou o Barcelona e o topo do mundo futebolístico por uma partida de futevôlei na praia. E, a partir daí, nunca mais foi o mesmo. As arrancadas em direção ao gol foram ficando cada vez mais raras, prenunciando uma decadência precoce. Mas, quando parecia que ele estava acabado, eis que surge o “Romário v. 2.0”, o surpreendente “homem–invisível” , senhor da grande-área. A bola vinha cruzada de um lado e lá aparecia Romário, do nada, totalmente livre, desmarcado, no lado oposto, para empurrar a bola para as redes. Como é que ninguém marcava aquele cara? Ele só fazia esses golzinhos que até o Pedro Júnior faria (em tese, é claro). E como fazia esses golzinhos! Foi assim que eu o vi no Olímpico, em 1998, marcando um gol no Grêmio, pela Copa do Brasil. E foi assim que ele se tornou o goleador do Campeonato Brasileiro em 2005, já muito veterano.
Romário está entre os grandes centroavantes que eu vi jogar, junto com Reinaldo, Careca, Van Basten e Ronaldo. Com o fim de sua carreira, resta apenas o Fenômeno na minha lista dos grandes atacantes.
Eu tb to atraz do meu golzinho 1000 por que meu fusquinha 69 (melhor 1969) ta pra lá de baleado, bota "dificulidade" pra chegar no milzinho....
ResponderExcluirE o Ronaldinho G, pô?
ResponderExcluir***
Vantagem do Romário sobre os Ronaldos: nunca amarelou. E sempre cumpriu o que prometeu, vide a Copa de 1994 quando classificou o Brasil e foi um dos responsáveis pela conquista do título. Ah, também nunca disse que é branco, como o Ronaldão.
***
Vantagem sobre o Pelé: não dedicou o milésimo para as criançinhas do Brasil. Demagogia tem hora.
***
Amanhã é o dia. Quem sofrerá mais: os torcedores ou os secadores?
Salve, Jens! O Ronaldinho G. está numa outra lista. Essa era só dos centroavantes. Eu não sou dos gremistas recalcados que falam mal do Ronaldinho. Ele foi o melhor jogador que já vestiu a camisa do Grêmio. Pude vê-lo fazendo coisas fantásticas no Olímpico!
ResponderExcluirOlha, o q eu penso eh assim, Romario nao merece o cuspe da minha saliva, eh um marginalzinho que se deu bem jogando futebol e passou ao rol da nobreza brasileira, nao fez mil gols e qualquer do Pele encheu mais a rede e os olhos. Entao eh o seguinte, dar-lhe qualquer tipo de respeito por ser um cara extremamente carente, orgulhoso, implorando atencao e homenagens, como quando ele praticamente forcou um ultimo jogo com a camisa da Selecao que nao mais o queria, eh uma eterna tonteria. E tenho dito! hahaha Puta charge, no entanto.
ResponderExcluirabrax
RF
Muito simpático seu blog. É tudo o que posso dizer, tendo em vista que, como sabe muito bem o meu amigo JENS (olha que quase poetei!!) EU NÃO DISCUTO FUTEBOL!
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